Em
minhas leituras diárias me deparei com um fato inusitado no ministério de
Jesus: ELE nunca insistiu em ser “Persona non grata”, expressão
latina, cujo significado literal é “pessoa
não agradável”, “não querida” ou “não bem-vinda”. O evangelho de Lucas, no capítulo 4. 16 ao 27, diz: “E, chegando Jesus chega em Nazaré, terra
aonde fora criado, entrou na sinagoga em um dia de sábado, como era de costume,
e foi-lhe dado o livro do profeta Isaías e, abrindo-o, achou o lugar em que
estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para
evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar
liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos,
a anunciar o ano aceitável do Senhor. E, fechando o livro então, começou a
dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E muitos se
maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este
o filho de José? Jesus toma a palavra e diz: Sem dúvidas me direis [...] faze também aqui na tua pátria tudo o que
ouvimos ter sido feito em Cafarnaum. Jesus respondeu: “nenhum profeta é bem recebido na sua pátria”, e em seguida cita
dois exemplos: nos dias do profeta Elias,
haviam muitas viúvas, quando não houve chuva por três anos e meio, e a nenhuma
delas foi enviado Elias, se não a viúva de Sarepta de Sidom. Também havia
muitos leprosos nos dias do profeta
Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o Siro”. Só haverá
milagres, quando o solo estiver preparado e receptivo “as condições estabelecidas”.
Para a viúva de Sarepta, a condição foi:
faz o bolo de farinha primeiro para mim, o enviado do Senhor! A Naamã: dá sete
mergulhos no rio Jordão!
Os
patrícios queriam colocar Jesus contra a parede, alegando que ELE só fazia milagres na “igreja dos
outros” e não na DELE! Jesus ao citar os exemplos da viúva e de Naamã, estava
dizendo a eles: “vocês não respondem ao ambiente como respondeu eles”. Em certa
ocasião, disse Jesus: “A quem compararei
esta geração? São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam
uns aos outros e dizem: Nós vos tocamos
flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e não chorastes"
(Lc 7.31,32). Essa é a geração dos mortos-vivos, isto é, a GERAÇÃO QUE NÃO RESPONDEM AO AMBIENTE! Eles furiosos, expulsaram Jesus
da cidade: “E, levantando-se, o expulsaram da cidade e o levaram até
o cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o
precipitarem” (Lc 4.29). Jesus não insistiu em ficar: "Jesus, porém, passando pelo meio deles, retirou-se. E desceu para Cafarnaum" (Lc 4.31). CRISTO NUNCA FEZ QUESTÃO EM SER PERSONA NON
GRATA!
Em
Cafarnaum, a cidade tremia pelo poder da Palavra de Jesus e, milagres
extraordinários aconteciam: um homem foi liberto de um espírito maligno; a
sogra de Pedro foi curada; e não queriam abrir mão da presença de Jesus, “De sorte que, os de Cafarnaum "O detinham”, para que não se
ausentasse deles" (Lc 4.42). A doce presença de Jesus era anelada,
desejada e buscada.
O
mesmo não ocorreu na cidade de Gadara,
mesmo os moradores locais presenciando o grande milagre de libertação do
endemoninhado gadareno, expulsaram Jesus
de lá: “E rogaram os homens de Gadara
que Jesus se retirasse do meio deles”
(Lc 8.37a). E mais uma vez Jesus não
insistiu em ser Persona non grata, pelo que o texto continua dizendo: "E Jesus
entrou no barco, e voltou para Galiléia" (Lc 8.37b). Gadara fechou as portas para Jesus, enquanto
que a Galiléia estava de portas abertas
lhe esperando: "E quando Jesus
voltou para a Galiléia, a multidão o
recebeu, porque todos o estavam esperando" (Lc 8.40).
Concluímos
que, enquanto as cidades de Nazaré e
Gadara fecharam as suas portas e
rejeitaram a maravilhosa presença de Jesus, expulsando-o do vosso meio, a
cidade de Cafarnaum e a região da Galiléia o receberam alegremente. Devemos
aceitar os sábios conselhos de Jesus: “Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade,
fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer
as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem" (Mt 10.23). E, “Na
casa em que vocês entrarem, fiquem ali até partirem. Se não os receberem, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem
daquela cidade, como testemunho contra eles" (Lucas 9.4,5). É como
canta Klebér Lucas: "Se uma porta
se fecha aqui; outras portas se abrem ali".
Meu amigo Pr. Jackson Luz exelente artigo que Deus possa continuar te uzado neste propósito de levar o pentecoste para todos.abraço Pr. Eliseu Rodrigues
ResponderExcluirOh meu amado pr. Eliseu, obrigado por nobre visita a esse meu blog. Sim, que a cada dia Deus possa incendiar nossos corações pelo pentecostes. Abraço.
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