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terça-feira, 25 de julho de 2017

APRENDENDO SER ESCADA

A fantástica história do Pai que tinha dois filhos, sendo um mais novo e outro mais velho, registrada em Lucas 15.11-32, mostra-nos o irmão mais novo pedindo ao Pai a sua parte na herança e, de posse dela, foi embora para um país distante. Ali, desperdiçou todo o seu dinheiro vivendo dissolutamente (vers. 13). Uma grande crise se instaura naquele país e uma fome sem precedentes toma conta daquele lugar, e este desprovido de tudo, começou a padecer necessidades. Não achando outro meio de subsistência, foi trabalhar em um dos serviços mais humilhantes dentro de sua cultura: “apascentar porcos”. Não obstante ser humilhante esse serviço, mais ainda foi ter “desejado se alimentar com a comida que os porcos comiam”, tamanha era a sua fome. E ninguém lhe dava nada! Caindo em si, lembra da casa do Pai, sente saudades e fala consigo mesmo: “Na casa de meu Pai os seus trabalhadores tem pão em abundância, e sendo seu filho estou aqui perecendo de fome!”. Toma a decisão de voltar para casa, e pedi perdão a seu Pai (verss. 14-18). Isso leva-nos a pensar nas trágicas consequências de suas escolhas, e na forma tão amorosa que seu Pai o recebe: perdoando-lhe, abraçando-lhe, cobrindo-lhe de beijos e lhe restaurando a posição de filho e herdeiro de sua herança (verss. 18-24).

É triste pensar que essa história teria um desfecho tão amargo! Seu irmão mais velho se recusa recebê-lo, ficando muito irado (vers. 25-32). Esta atitude do irmão mais velho revela seu orgulho, soberba e vaidade não aceitando “SER ESCADA” para seu irmão mais novo que havia sofrido humilhações terríveis, e agora, estava recebendo refrigério para sua alma. Ele recusava-se em aprender, compreender e aceitar que cada um tem o seu tempo e oportunidade (Ec 9.11b..."o tempo e a oportunidade ocorrem a todos"). E isso não depende de quem quer ou de quem corre, mas única e exclusivamente da vontade do Pai! (Rm 9.16).


Afinal, como APRENDEMOS SER ESCADA?  Em certa ocasião ouvi um determinado humorista dizer a certo apresentador de televisão, que junto com outros humoristas de alto escalão interpretariam cenas de filmes que marcaram épocas. O apresentador lhe fez a seguinte observação: “Não vai dá certo! São humoristas de alto escalão e quem será o ESCADA?” O humorista respondeu: “Fizemos uma reunião e decidimos que não haverá vaidades entre nós! Cada um terá a sua participação e consequentemente, a sua hora de brilhar. E assim, cada um será ESCADA para o outro!” Essa deveria ser a atitude do irmão mais velho e não ser consumido pela vaidade e ressentimentos, ao ponto de não entrar dentro de casa e dividir o mesmo espaço, participar do banquete e se alegrar com eles! Não foi isso que fez, a narrativa de Lucas termina e não mostra ele entrando dentro de casa (vers. 32). Enquanto não aprendermos a “SER ESCADA” seremos jactanciosos, presunçosos e convencidos de que festa boa é a minha! Músicas e danças de qualidades são as que toco e danço! Em outras palavras, o céu desce comigo. Ministração boa é a minha e não a do meu irmão. E sabe como o irmão mais velho demonstrou isso? Não entrando na festa e ficando fora de casa completamente irado. 

Concluí-se, que, as vezes agimos assim: ouço a música e não danço (Mt 11.17b..."tocamos flauta e não dançaram"); não dou nenhum feedback (retorno) para a festa do meu irmão! Não respondo conforme o ambiente, afinal, não é minha oportunidade. Logo, se o meu irmão ora, canta, prega...simplesmente não recebo! Fico apático e indiferente ao ambiente da festa. Deixando de saborear um delicioso "Novilho Gordo" na brasa (uma vez que o pai matou o melhor novilho da fazenda). Outrossim, deixo de receber o melhor da festa por não querer APRENDER SER ESCADA! Esquecemos do que disse Jesus: "Maior é que Serve" (Mc 10.42-45). Sigamos o exemplo de Jesus e, assim, APRENDAMOS SER ESCADA, uns para os outros!

sexta-feira, 7 de julho de 2017

SACUDINDO A POEIRA

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Em minhas leituras diárias me deparei com um fato inusitado no ministério de Jesus: ELE nunca insistiu em ser “Persona non grata”, expressão latina, cujo significado literal é “pessoa não agradável”, “não querida” ou “não bem-vinda”. O evangelho de Lucas, no capítulo 4. 16 ao 27, diz: “E, chegando Jesus chega em Nazaré, terra aonde fora criado, entrou na sinagoga em um dia de sábado, como era de costume, e foi-lhe dado o livro do profeta Isaías e, abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor. E, fechando o livro então, começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E muitos se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca, e diziam: Não é este o filho de José? Jesus toma a palavra e diz: Sem dúvidas me direis [...] faze também aqui na tua pátria tudo o que ouvimos ter sido feito em Cafarnaum. Jesus respondeu: “nenhum profeta é bem recebido na sua pátria”, e em seguida cita dois exemplos: nos dias do profeta Elias, haviam muitas viúvas, quando não houve chuva por três anos e meio, e a nenhuma delas foi enviado Elias, se não a viúva de Sarepta de Sidom. Também havia muitos leprosos nos dias do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o Siro”. Só haverá milagres, quando o solo estiver preparado e receptivo “as condições estabelecidas”. Para a viúva de Sarepta, a condição foi: faz o bolo de farinha primeiro para mim, o enviado do Senhor! A Naamã: dá sete mergulhos no rio Jordão!
Os patrícios queriam colocar Jesus contra a parede, alegando que ELE só fazia milagres na “igreja dos outros” e não na DELE! Jesus ao citar os exemplos da viúva e de Naamã, estava dizendo a eles: “vocês não respondem ao ambiente como respondeu eles”. Em certa ocasião, disse Jesus: “A quem compararei esta geração? São semelhantes aos meninos que, assentados nas praças, clamam uns aos outros e dizem: Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; cantamos lamentações, e não chorastes" (Lc 7.31,32). Essa é a geração dos mortos-vivos, isto é, a GERAÇÃO QUE NÃO RESPONDEM AO AMBIENTE! Eles furiosos, expulsaram Jesus da cidade: “E, levantando-se, o expulsaram da cidade e o levaram até o cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem” (Lc 4.29). Jesus não insistiu em ficar: "Jesus, porém, passando pelo meio deles, retirou-se. E desceu para Cafarnaum" (Lc 4.31). CRISTO NUNCA FEZ QUESTÃO EM SER PERSONA NON GRATA!
Em Cafarnaum, a cidade tremia pelo poder da Palavra de Jesus e, milagres extraordinários aconteciam: um homem foi liberto de um espírito maligno; a sogra de Pedro foi curada; e não queriam abrir mão da presença de Jesus, “De sorte que, os de Cafarnaum "O detinham”, para que não se ausentasse deles" (Lc 4.42). A doce presença de Jesus era anelada, desejada e buscada.
O mesmo não ocorreu na cidade de Gadara, mesmo os moradores locais presenciando o grande milagre de libertação do endemoninhado gadareno, expulsaram Jesus de lá: “E rogaram os homens de Gadara que Jesus se retirasse do meio deles(Lc 8.37a). E mais uma vez Jesus não insistiu em ser Persona non grata, pelo que o texto continua dizendo: "E Jesus entrou no barco, e voltou para Galiléia" (Lc 8.37b). Gadara fechou as portas para Jesus, enquanto que a Galiléia estava de portas abertas lhe esperando: "E quando Jesus voltou para a Galiléia, a multidão o recebeu, porque todos o estavam esperando" (Lc 8.40).

Concluímos que, enquanto as cidades de Nazaré e Gadara fecharam as suas portas e rejeitaram a maravilhosa presença de Jesus, expulsando-o do vosso meio, a cidade de Cafarnaum e a região da Galiléia o receberam alegremente. Devemos aceitar os sábios conselhos de Jesus: Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem" (Mt 10.23). E, “Na casa em que vocês entrarem, fiquem ali até partirem. Se não os receberem, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem daquela cidade, como testemunho contra eles" (Lucas 9.4,5). É como canta Klebér Lucas: "Se uma porta se fecha aqui; outras portas se abrem ali".

sexta-feira, 30 de junho de 2017

FATALIDADES OU PENALIDADES?

Diante dos recentes acontecimentos aonde pará brisa fora quebrado, correia do motor, radiador e pneus estourados, animais silvestres na estrada (Veado, Capivara, Anta e filhote de Onça)...Há alguns meses atrás aquaplanamos na pista em Nova Canaã - MT, e a potente Mão de Deus nos livrou! Sem relatarmos vários casos de Homens e Mulheres de Deus que tem suas vidas ceifadas por acidentes terrestres, aéreos e náuticos! E diante do exposto, surge a pergunta: FATALIDADES ou, PENALIDADES? Isto é, estamos diante de fatos que não se podia evitar ou, estamos pagando por alguma falta cometida?




A resposta para essas perguntas estão na Bíblia Sagrada: "Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador" (Ec 9.2). Diante do pecado de Davi com Bate-Seba, o filho que nasceu dessa relação fora morto como punição ao pecado do rei: "Então disse o profeta Natã à Davi...o filho que te nasceu certamente morrerá" (2º Sm 12.14). Entretanto, Jó sofreu fatalidades sem contudo aparentemente, está pagando por erros cometidos (Jó 1.13-21; 2.7-10), diante de sucessivas perdas patrimoniais, familiares e na saúde, Deus dá testemunho acerca dele, dizendo: "ninguém há na terra semelhante a ele, homem sincero, e reto, e temente a Deus, e desviando-se do mal" (Jó 1.8). O que Deus pensa sobre o ser humano porque, o fez e de fato o conhece, não se pode mensurar com a mente humana! Os três amigos de Jó Elifaz, Bildade e Zofar quando ficaram sabendo de seus percalços, não hesitaram e foram oportunistas, acusando-o de esta sofrendo penalidades em conseqüências de seus erros: Elifaz, o acusa de pecado (Jó 4.7,8); Bildade, acusa seus filhos de terem pecado (Jó 8.4) e Zofar, o chama de tagarela e mentiroso! (Jó 11.2,3), Todavia, "Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma... e nem pecou com os seus lábios" (Jó 1.22; 2.10b). Se não temos o discernimento e nem a revelação do profeta Natã, que disse a Davi: "Tu ès este homem" (2º Sm 12.7), que possamos ficar calados em nossas conjecturas para não atrairmos a ira de Deus sobre nós: "o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos, porque não falastes de mim o que era reto, como o meu servo Jó" (Jó 42.7). É bem verdade que o bom Deus estava tratando o coração do patriarca, para que este não duvidasse do seu caráter Divino: "Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu. Nunca estive tranqüilo, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação" (Jó 3.25,26). Não havia razão para esse temor e nem motivos para tantos receios, o que Deus dá, está dado! "Deus não é o homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa"...(Nm 23.19). 

Concluí-se em dizer que, diante da humilhação de Jó perante a face do Senhor (Jó 42.1-6), Deus o justifica diante de seus três amigos (Jó 42.7,8,9), vira o seu cativeiro e o restitui duplicadamente (Jó 42.10-16). O FATALISTA terminou AFORTUNADO: "Então morreu Jó, velho e farto de dias" (Jó 42.17).


sábado, 24 de junho de 2017

A HONRA


A palavra honra do seu original significa "Fixar valor", logo honrar “coisas” ou “pessoas” além de ser um mandamento Bíblico: ...”porque aos que me honram, honrarei”... (1º Sm 2.30), é também mensurada pelo valor que atribuímos.

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Em Marcos 6, conta-nos uma história de quando Jesus volta a sua terra natal acompanhado dos seus discípulos, e começa a ensinar a Sua Palavra para alguns dos  patrícios, que admirados e perplexos diziam: "começou a ensinar na sinagoga local, e muitos dos que o escutavam ficavam admirados e exclamavam: De onde lhe vem tudo isto? E que sabedoria é esta que lhe foi outorgadaE como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não convivem conosco suas irmãs? E ficaram escandalizados por causa Dele" (Mc 6.2,3). A palavra "escândalo" no grego é "skándalon" (de onde se derivou a palavra portuguesa escândalo) e significa tropeço ou armadilha, símbolo daquilo que incita ao pecado ou à perda da fé. Escândalo é todo ensino, palavra, obra ou omissão que incita o outro a pecar.

Os muitos que escutavam os ensinos de Jesus ficaram admirados pelo tamanho conhecimento e sabedoria com que ministrava: ...“e muitos dos que o escutavam ficavam admirados e exclamavam: De onde lhe vem tudo isto? E que sabedoria é esta que lhe foi outorgada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?” (Mc 6.2). Essa suposta admiração não era por honrá-lo e, sim, por desdenhar de Sua condição social: “Não é este o carpinteiro” (Mc 6.3a), descendência: ...“filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não convivem conosco suas irmãs? (Mc 6.3b), não honrando assim, o Ministério do Filho de Deus! Agora, tomados de um sentimento faccioso: ...ficaram escandalizados por causa Dele" (Mc 6.3c), Ou seja, tomados de sentimentos de “tropeços” e “armadilhas”, incitando os que ali estavam a pecar: “E Jesus estava admirado da incredulidade deles”. (Mc 6.6ª). Uma vez que, tudo o que não provém da fé é pecado: ...“e tudo o que não vem da fé é pecado” (Rm 14.23). Jesus não fora honrado por seus patrícios como se deveria: “E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa” (Mc 6.4), e o resultado dessa falta de honra ao Profeta fora a escassez espiritual, não desfrutando do CONHECIMENTO, da SABEDORIA  e das MARAVILHAS ministradas por Suas poderosas MÃOS: “De onde lhe vem tudo isto? E que sabedoria é esta que lhe foi outorgada? E como se fazem tais maravilhas por Suas Mãos?” (Mc 6.2), não podendo Jesus operar ali Maravilhas extraordinárias: “E Jesus não podia fazer ali nenhuma obra maravilhosa; (Mc 6.5).

Terra que não honra PROFETA é seca, estéril e desértica! Só observa a terra vizinha crescer, florescer e desfrutar das Maravilhas do NAZARENO, por não aplicar o princípio da HONRA: “Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra” (Rm 13.7). Está escrito:Quem recebe um profeta em qualidade de profeta, receberá galardão de profeta;(Mt 10.41). Não sejamos como “esses muitos” que ouviram a Jesus e não o honraram na qualidade de PROFETA, tomados de sentimentos de tropeços e armadilhas por não suportar o BRILHO da profundeza do Conhecimento, da Sabedoria e das Maravilhas realizadas por ELE! Quantos que nem disfarçam o roer das unhas e o semblante desfigurado quando alguém inspirado pelo Espírito Santo ministra uma Palavra com “Lenha & Fogo"; "Reflexão & Emoção”, esquecendo-se da recomendação Paulina: “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmoE há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todosMas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil (1º Co 124-7), e o Espírito Santo de Deus sabe qual é a utilidade de cada um no Reino!

Que possamos HONRAR o PROFETA na qualidade de PROFETA, para recebermos galardão de PROFETA. Ao contrário, o Ministério e o Ardor Profético se manifestará nas Aldeias vizinhas: “E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando” (Mc 6.6), enquanto outras, só olhará e não comerá, ou seja, desfrutará: “E pusera o rei à porta o senhor em cuja mão se encostava; e o povo o atropelou na porta, e morreu, como falara o homem de Deus, o que falou quando o rei descera a ele. Porque assim sucedeu como o homem de Deus falara ao rei dizendo: Amanhã, quase a este tempo, haverá duas medidas de cevada por um siclo, e uma medida de farinha por um siclo, à porta de Samaria. E aquele senhor respondeu ao homem de Deus, e disse: Eis que ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu poderia isso suceder? E o homem de Deus lhe disse: Eis que o verás com os teus olhos, porém dali não comerás. E assim lhe sucedeu, porque o povo o atropelou à porta, e morreu” (2º Reis 7.17-20).

Já dizia C.S. Lewis: “Rimos da HONRA e ficamos chocados quando achamos traidores em nosso meio. Castramos o animal e exigimos que ele seja fecundo”.





sábado, 6 de maio de 2017

ALÉM DO NATURAL


Às vezes estamos reclusos em nossas perspectivas, fechados em si mesmos e sofrendo as incertezas da vida. Desiludidos, sem alegria e esperança assentamos solitários consumidos pelo tédio e o nada novo e, assim, não conseguimos enxergar nada além do natural. Quando de repente, somos surpreendidos por uma barulho, uma agitação, algo além do cotidiano e do natural, que vem com muita força para nos levantar do marasmo em que nos encontrávamos.



E agora, seguimos a carruagem ou nos prostramos? A decisão é nossa. Como a vida é bela e boa de vivermos, seguimos adiante atraídos por uma luz radiante que ilumina o caminho, apontando para o nosso Porto Seguro desejado: "Jesus, o Filho de Davi". Essa Luz dissipa todas as trevas existenciais em nossas vidas, fazendo-nos enxergar além do natural uma vida cheias de vitórias e conquistadas. Passamos a nos sentir renovados, encorajados e convictos de que nada poderá impedir de prosseguirmos adiante. Não haverá oposições internas ou externas capaz de calar a nossa voz: "Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim"! 

O fim da escuridão chegou, a luz raiou em nosso interior dissipando as trevas, rompendo com as impossibilidades e nos fazendo enxergar além do natural: [...] "E Logo viu". Prepare-se para ver o incrível, o inacreditável, o extraordinário e o sobrenatural de Cristo em sua vida. E de que maneira poderemos responder a esse tão maravilhoso amor? Seguindo-o! Andando com Ele, estando perto Dele e sendo motivo de glorificação ao Seu Santo Nome. Assim, seremos lamparinas Divinas iluminando mentes e corações: "E todo o povo, vendo isso, dava louvores a Deus". (Reflexão baseada na história do Cego de Jericó, Mc 10:46-52, ARC 2009)